EXPOSIÇÕES e INSTALAÇÕES

EXPOSIÇÃO Identidades cromáticas: cores regionais brasileiras
Expografia: Alexandre Rousset
Oferecimento: Sherwin-Williams

Onde: Casa Sherwin-Williams/Sobrado Aimorés (credenciamento)
Abertura oficial: 16 de outubro, às 10h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h

Após cinco anos consecutivos como patrocinadora da Semana Criativa de Tiradentes, a Sherwin-Williams oferece ao visitante uma nova experiência: a Casa Sherwin-Williams que apresenta, como principal ação, a exposição “Identidades cromáticas: cores regionais brasileiras”. A intenção é reunir as seis coleções lançadas pela empresa, sempre inspiradas em uma região e em uma cultura do Brasil: Bahia Collection (2020, assinada pelo arquiteto e designer Pedro Franco), Coleção Tiradentes (2021, Pedro Franco), Coleção Minuano (2022, Pedro Franco), Coleção Cores de Janete (2023, assinada pelo arquiteto e designer Rodrigo Ambrósio), Coleção Parintins (2024) e a novíssima Coleção Pantaneira, assinada por Rodrigo Ambrosio e apresentada, em primeira exibição, nesta exposição.
Diante deste universo cromático rico e extenso, a exposição se organiza a partir da seleção de uma cor quente e de uma cor fria de cada uma das coleções, acreditando ser esta uma lógica globalizante, capaz de representar o plural e o singular de cada família.
A partir deste recorte, as cores são distribuídas no espaço de modo que o visitante possa conhecer, primeiro, o conjunto das cores quentes e, somente ao percorrer a exposição, as cores frias se revelam. Fundamentando esta brincadeira cromática, cada coleção é pontuada por um trabalho, desenvolvido por um mestre artesão, representante da região que inspirou a criação daquela cartela.
E neste equilíbrio, entre a brincadeira e a tradição, a Sherwin Williams confirma sua vocação e seu compromisso com a leveza e com a profundidade.

EXPOSIÇÃO Desdobramentos: design feito à mão por designers e artesão da SCT
Expografia: Alexandre Rousset

Onde: Centro Cultural Yves Alves, sala Padre Toledo
Abertura oficial: 17 de outubro, às 10h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h

A mostra materializa as imersões promovidas pela Semana Criativa de Tiradentes ao longo do ano entre artesãos de Tiradentes e região e designers. Nestes encontros são discutidos novos produtos com o objetivo de ampliar o repertório e as possibilidades de ambas as partes. Exercícios de criatividade que tiram todos da zona de conforto, dispostos nesta exposição. Fazem parte os designers Alexandre Salles, Carolina Armellini e Paulo Biacchi (Fetiche Design), Fabiana Queiroga, Gustavo Bittencourt e Luciana Pires (Ateliê Caféadois). Entre os artesãos, Beto Romero, Deise Reis, Edna de Carvalho, Eliana Maia, Expedito Jonas de Jesus, Fabio Reis, Isabela Ladeira, Luciano Jaques, Maria Conceição de Paula, Marlon Carvalho, Nôca, Raimundo Nonato, Rosana Nascimento, Silvânia Mendonça, Tatiane de Carvalho e Wellington de Carvalho.

EXPOSIÇÃO As mulheres do Jequitinhonha e o algodão 
Expografia: Alexandre Rousset
Oferecimento: Tingui

Onde: Foyer do Centro Cultural Yves Alves
Abertura oficial: 17 de outubro, às 10h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h

As mulheres das comunidades rurais do Vale do Jequitinhonha são diversas em seus saberes e compartilham suas experiências numa roda coletiva e generosa. Unidas neste círculo real e encantado, seu canto é entremeado por um refrão comum embora, cada mulher, seja única no verso pessoal que joga na roda.
A exposição ‘As Mulheres do Jequitinhonha e o algodão’ oferece ao visitante uma coleção de bordados que apresentam estas mulheres em sua múltipla potência e o algodão se faz presente aí, como uma matéria concreta e um elemento simbólico que atravessa toda a experiência do trabalho. As peças são bordadas com o fio do algodão plantado e colhido nas roças e nos quintais pelas próprias mulheres. O algodão é descaroçado, preparado e fiado por mulheres fiandeiras e, em seguida, recebe as cores do tingimento vegetal e os tons terrosos da região. Com o mesmo algodão, o tecido é produzido em teares, por mulheres tecelãs.
O trabalho autoral é desenvolvido ao lado da artista têxtil Ana Vaz, a partir de desenhos realizados por Diogo Guimarães ─ filho de uma das bordadeiras. Uma experiência coletiva que envolve as Fiandeiras e Bordadeiras do Curtume, as Tecelãs de Tocoiós e as Tecelãs do Corin, grupos que integram o ‘Mulheres do Jequitinhonha’, programa da organização Tingui, que busca o fortalecimento das mulheres de comunidades rurais e quilombolas a partir da valorização dos seus saberes.
Um impulso de continuidade e de transformação guia esta experiência, inspirada pelo ciclo vivo do algodão, que evolui da semente até se materializar nos retratos fortes e delicados das mulheres do Vale do Jequitinhonha profundo, representadas nestes bordados.

EXPOSIÇÃO Amazon Facades, de Luiz Braga
Oferecimento: Secretaria de Cultura do Pará (SECULT) e Governo do Pará

Onde: Casa Pará – Vila da Matriz
Abertura oficial: 17 de outubro, às 10h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h

“Amazon Facades” é uma série fotográfica do renomado fotógrafo paraense Luiz Braga, que captura a essência da vida nas comunidades ribeirinhas da Amazônia, revelando as nuances da arquitetura cabocla e sua relação intrínseca com a identidade cultural e o cotidiano dos habitantes. As imagens, que se estendem ao longo de um período de pesquisa de 2007 a 2021, nos transportam para um universo onde a cor transcende a mera estética, tornando-se um poderoso marcador de pertencimento e individualidade. Em cada fachada, a criatividade local se manifesta em combinações cromáticas vibrantes, que não apenas rompem com a monotonia do verde da floresta, mas também agem como um sistema de identificação, quase como uma linguagem visual, que comunica a diversidade e a herança ancestral de cada morador.
Através de seu olhar atento, Luiz Braga nos convida a enxergar além da superfície, a mergulhar nas narrativas que se entrelaçam entre as cores e as formas da arquitetura ribeirinha, desvelando a riqueza cultural que enriquece nossa compreensão da Amazônia.

EXPOSIÇÃO Biduia – Abridor de letras
Oferecimento: Secretaria de Cultura do Pará (SECULT) e Governo do Pará

Onde: Casa Pará – Vila da Matriz
Abertura oficial: 17 de outubro, às 10h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h

Biduia, renomado mestre abridor de letras, destaca-se como um guardião da arte tradicional das letras de barco da Amazônia. Esta forma de expressão, única à região, nasceu da necessidade prática de identificar embarcações nas vastas vias fluviais, evoluindo para uma manifestação estética rica e cheia de simbolismo cultural.
A arte dos abridores de letra se caracteriza pelo uso de cores vivas e formas ousadas, que capturam o espírito e a identidade das comunidades ribeirinhas. Através das mãos de mestre Biduia, cada embarcação se torna uma tela, que transmite a herança e o orgulho da Amazônia. Biduia não só preserva essa tradição, mas a revitaliza, ensinando novas gerações e garantindo que essa forma de arte continue a evoluir. O legado de Biduia é um testemunho do poder da arte em conectar, comunicar e celebrar a diversidade cultural, solidificando a importância das letras de barco como um patrimônio imaterial vital da Amazônia.

EXPOSIÇÃO Jogos de Amazônia – Série Planos, de Eder Oliveira
Oferecimento: Secretaria de Cultura do Pará (SECULT) e Governo do Pará

Onde: Casa Pará – Vila da Matriz
Abertura oficial: 17 de outubro, às 10h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h

Conhecido por seus retratos marcantes, Éder utiliza principalmente o rosto humano para abordar questões sociais e culturais relevantes, especialmente aquelas ligadas à Amazônia e suas complexas dinâmicas sociais. Sua técnica, frequentemente utilizando cores intensas, como tons de azul e vermelho, destaca aspectos da individualidade e da coletividade nas pessoas que retrata. Com olhares penetrantes e expressões que capturam a essência de seus modelos, Éder convida o espectador a uma reflexão sobre os estereótipos e preconceitos que permeiam a sociedade.
Inspirado pelo realismo e pela vida cotidiana, o trabalho de Éder transcende o simples retrato para se tornar uma crítica visual das identidades marginalizadas, fazendo uma ponte entre o indivíduo e o contexto cultural em que está inserido. Através de sua arte, ele não apenas captura rostos, mas histórias, colocando em evidência aqueles que muitas vezes são invisibilizados.
Seu trabalho é uma poderosa declaração sobre pertencimento e resistência, refletindo a riqueza da cultura amazônica e convidando a uma conversa mais ampla sobre identidade, poder e visibilidade.

EXPOSIÇÃO Mural Amazônida, de Érica Saraiva
Oferecimento: Secretaria de Cultura do Pará (SECULT) e Governo do Pará

Onde: Casa Pará – Vila da Matriz
Abertura oficial: 17 de outubro, às 10h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h

A arte pra mim é um instrumento de comunicação. É a forma de materializar toda a explosão que os olhares e a imaginação causam em minha mente. Um dos pontos principais do processo criativo é enxergar as realidades a partir das cores, que em algum momento assumem formas e ganham potência.
Esta obra foi criada para a celebração da independência do Brasil, comemorada na Europa. E para a Casa Pará, ela receberá mais camadas de cores e formas, trazendo elementos através do olhar de quem mora na Amazônia.
Criar uma obra é ser parte dela, é mais do que se expressar, é um ato de valentia e liberdade de mostrar a minha cultura.

EXPOSIÇÃO Pallas, de Guá Arquitetura
Oferecimento: Secretaria de Cultura do Pará (SECULT) e Governo do Pará

Onde: Casa Pará – Vila da Matriz
Abertura oficial: 17 de outubro, às 10h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h

O Projeto Pallas é uma coleção de mobiliário revelada na ultima edição da Semana Criativa de Tiradentes, fruto da colaboração entre talentosos carpinteiros amazônicos e criativos designers nacionais, sob a direção artística da Guá Arquitetura. Com sede em Belém-PA, a Guá Arquitetura mantém um forte vínculo com suas raízes amazônicas, promovendo a cultura local através do design.
A coleção tem como objetivo principal não apenas destacar a habilidade da carpintaria amazônica, mas também proporcionar uma fonte de renda sustentável para os artesãos e educar o mercado sobre o uso responsável da madeira legal amazônica.
O projeto foi honrado com o prestigioso prêmio Edida 2024, da Elle Decor Magazine, destacando sua relevância no cenário de design. Além disso, o Projeto Pallas brilhou na última Design Week de São Paulo e foi apresentado na sede da ONU, em Nova York, exemplificando como o design pode ser uma solução inovadora para diversos desafios globais.

INSTALAÇÃO Cobra grande, de Bruce Macedo
Oferecimento: Governo do Pará

Onde: Casa Pará – Vila da Matriz
Abertura oficial: 17 de outubro, às 10h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h.

A obra “Cobra Grande” emerge como uma poderosa representação das lendas e misticismos que permeiam a cultura amazônica, personificando a riqueza e a complexidade do universo dos encantados. Inspirada na lenda da Cobra Grande, que segundo a tradição local, habita as profundezas da cidade de Belém, a obra evoca a força e a ancestralidade da natureza amazônica e o fascínio que ela exerce sobre a imaginação popular. Utilizando como matéria-prima o miriti, uma tradição artesanal profundamente enraizada no Pará, a peça reflete não apenas a beleza estética, mas também a importância do saber popular e da continuidade das práticas culturais. 
O miriti, com sua flexibilidade e resistência, tem sido historicamente empregado na confecção de brinquedos para o Círio de Nazaré e sua utilização nesta obra serve como um elo entre as manualidades e crenças dos povos tradicionais.
Por meio desta peça, somos convidados a redescobrir o encantamento da Amazônia e a valorizar as vozes e saberes que moldaram sua identidade ao longo do tempo. 
“Cobra Grande” não se apresenta apenas como uma manifestação artística, mas como um portal para a história e a cultura que habitam em nós, lembrando-nos da importância de respeitar e celebrar a diversidade do patrimônio imaterial que nos une.

OBRA Aparelho de chama chuva (técnica mista, 1,70 x 0,90 m), de Marinaldo Santos, 2024
Oferecimento: Secretaria de Cultura do Pará (SECULT) e Governo do Pará

Onde: Casa Pará – Vila da Matriz
Abertura oficial: 17 de outubro, às 10h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h.

Marinaldo Santos, um artista paraense célebre por sua capacidade de transformar o ordinário em extraordinário, revela em sua mais recente obra inédita a beleza oculta dos materiais de reuso. Através de suas caminhadas pelas vibrantes ruas de sua cidade natal, ele coleciona fragmentos do cotidiano — pedaços de madeira, metais, plásticos e tecidos descartados — que nas mãos de muitos poderiam ser facilmente ignorados, mas que sob sua perspectiva artística ganham uma nova vida.
A criação de Marinaldo é um testamento ao poder da reinvenção e sustentabilidade. Ele respeita a história de cada material, permitindo que os sinais de desgaste natural e as marcas do tempo dialoguem com suas intervenções artísticas. Cada peça é meticulosamente escolhida não apenas por sua forma e textura, mas por sua capacidade de contar uma história.
Neste novo trabalho, Marinaldo tece uma narrativa visual que reflete as interações humanas com o ambiente urbano e natural. Sua habilidade em harmonizar esses diversos componentes resulta em uma obra que não apenas encanta visualmente, mas também provoca reflexão sobre o consumo, o desperdício e a possibilidade de transformação. Ao fazer isso, ele não apenas cria arte, mas também lança um convite aberto para que cada espectador reavalie sua própria relação com o material descartado e o potencial oculto nele.
A obra de Marinaldo Santos é, assim, uma celebração da criatividade sustentável e uma homenagem à sua terra natal, traduzindo em arte a resiliência e a inventividade características do povo paraense.

INSTALAÇÃO Corações viajantes – Intervenções nas janelas da antiga Cadeia de Tiradentes por Maria José Vargas Boaventura

Onde: Museu de Sant’Ana, janelas externas
Abertura oficial: 17 de outubro, às 11h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h.

A artista Maria José Vargas Boaventura assina a intervenção, que vai encher de corações as grades das janelas da antiga cadeia da cidade. A obra é uma alusão à passagem dos modernistas em Minas Gerais, há 100 anos, onde se depararam com as raízes da cultura brasileira. “A distância do litoral deu força aos sentimentos de liberdade, rebeldia, criações e realizações artísticas originais, traduzidas em curvas e elementos barrocos surpreendentes, que se distanciavam das referências europeias. Essas soluções mineiras lhes revelaram uma identidade nacional, que o movimento modernista tanto buscava estimular. Vamos dar asas aos corações, às emoções, expressar ideias e ideais, comer com os olhos e todos os sentidos da vida.
Muito além de Minas ser um coração de ouro em peito de ferro, vamos minerar e mineirar soluções criativas para transformar e viajar noutros tempos”, Maria José Vargas Boaventura.

EXPOSIÇÃO A Pantaneira
Expografia: Rodrigo Ambrosio
Realização: Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura e Governo de Mato Grosso do Sul 
Parceria: Sebrae Mato Grosso do Sul

Onde: Sobrado Ramalho – Iphan
Abertura oficial: 17 de outubro, às 11h30
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h.
Domingo, das 10h às 17h.

O Projeto Pantaneira é um mergulho profundo nas nuanças naturais, étnicas e culturais do bioma e seu cotidiano. Revela um olhar sobre os saberes enraizados e integrados ao ambiente alagado. Em três anos de projeto, foram percorridas várias léguas de Pantanal sul-mato-grossense, caminhos de água e de chão, com atuações nos municípios de Aquidauana, Bodoquena, Corumbá, Ladário, Miranda e Porto Murtinho. Nas expedições e vivências realizadas, membros do projeto foram bem recebidos pelos povos Terena (aldeias Babaçu, Ipegue, Limão Verde e Tarumã), Kinikinau (Vila São Miguel na aldeia Mãe Terra) e Kadiwéu (aldeia Alves de Barros), além das excelentes conexões com o Ponto de Cultura Sapicuá Pantaneiro, Casa de Massabarro e Casa do Artesão de Corumbá. Foram inúmeras mentes artesanais envolvidas.
A Pantaneira abre passagem para enaltecer e apresentar os ofícios manuais pantaneiros por meio de ampla pesquisa e oficinas criativas de interação direta, que respeitam as matrizes originárias e semeiam a contemporaneidade, cultivando temáticas, formas, cores, texturas e propondo novos horizontes.

INSTALAÇÃO Romaria, de Igor Sabá
Oferecimento: Nordestesse

Onde: Câmara Municipal, varanda
Abertura oficial: 17 de outubro, às 11h30
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h. Domingo, das 10h às 17h.

Chapéus de palha de carnaúba empilhados, intercalados e repetidos, como a reza do rosário do romeiro e o trançado nas mãos do artesão. A correlação entre o fazer repetidas vezes até chegar ao alvo, a trama e a benção. Exercício que transcende a existência, assenta o presente e ergue a fé.

EXPOSIÇÃO “O repasso das águas do Urucuia Grande Sertão Veredas”
Expografia: Alexandre Rousset
Oferecimento: Sebrae Minas e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Onde: Varanda da Casa Criativa – rua da Câmara, 58, Centro
Abertura oficial: 17 de outubro, às 14h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h. Domingo, das 10h às 17h.

O Urucuia Grande Sertão Veredas é um lugar vivo! A presença dos rios, conformando a sua paisagem, faz com que este território se apresente como um ‘sertão de águas’.
Nesta região do noroeste de Minas, a tradição do tear de repasso se faz presente, oferecendo, com sua urdidura particular, um repertório de infinitas possibilidades de desenhos, de motivos, de temas e de composições.
Esta coleção de painéis desenvolvida pelas fiandeiras, tingideiras e tecelãs do Urucuia Grande Sertão Veredas pretende ligar, num mesmo gesto, a fertilidade natural do território e a potência cultural guardada nos ofícios locais. As tramas, aqui apresentadas, revelam desenhos fluidos, formas moventes, que parecem seguir a dinâmica das águas, até escoarem para além da superfície bidimensional dos painéis, numa explosão de abundância e fartura!
As peças foram produzidas pelas artesãs da região, que trabalharam ao lado da artista têxtil Ana Vaz, no contexto de um projeto desenvolvido pelo Sebrae Minas, em parceria com a Central Veredas. A intenção aqui, é reconectar as mulheres ─ através do plantio, fiação, tingimento vegetal e tecelagem do algodão ─ a um estado de prosperidade que liga o passado, o presente e o futuro.
Uma experiência onde tradição e recriação fluem no movimento dos rios e dos fios do Urucuia Grande Sertão Veredas.

EXPOSIÇÃO Raiz Contemporânea – A Ancestralidade no Novo Design Cearense com o coletivo Casa do Design Cearense
Oferecimento: ADECE (Agência de Desenvolvimento do Estado de Ceará) e Nordestesse

Onde: Casa Criativa, rua da Câmara, 58, Centro
Abertura oficial: 17 de outubro, às 14h
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 21h. Domingo, das 10h às 17h.

A mostra reúne objetos de decoração e mobiliário que dialogam com saberes artesanais ancestrais do Ceará, como a arte em madeira, barro e palha, dos designers Leo Ferreiro, Igor Sabá, Érico Gondim e Heitor Borges, e também com a coleção colaborativa da marca pernambucana de moda praia Rush com o artesão André Menezes.

INSTALAÇÃO Moles, de Hugo Sasdelli e Jader Almeida

Onde: Espaço Festivo SCT – Villa Chafariz
Abertura oficial: 17 de outubro, às 16h30
Horário de funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 18h;  e das 19h a meia noite. Domingo, das 10h às 14h.

A criação humana sempre esteve intrinsecamente ligada à expressão, onde o desejo de transformar e transcender se entrelaçam de maneira inseparável. Nosso ímpeto de organizar, rearranjar e adaptar o ambiente ao nosso redor nos distingue das demais espécies: “enquanto os animais se adaptam ao meio, nós adaptamos o meio em que vivemos.” A partir de nossas criações, construímos narrativas, estabelecemos diálogos que vão além do objeto físico e atribuímos significados, que transcendem a materialidade — é essa capacidade que nos torna essencialmente humanos.

A obra MOLES é a encarnação dessa forma de expressão, materializando o diálogo entre o que transformamos por meio de processos, conhecimento técnico e tecnologias, utilizando os recursos oferecidos pela natureza. Ela reflete a habilidade humana de identificar e moldar os elementos ao nosso redor.

Criada por Jader Almeida e Hugo Sasdelli, a obra é fruto de uma visão abstrata que deu origem a três volumes dispostos em um círculo perfeito de quinze metros de diâmetro, todos perpendiculares ao raio e organizados para formar um triângulo. O triângulo, como símbolo universal de equilíbrio, harmonia e conexão entre corpo, mente e espírito, reforça a ideia central da composição. Esses volumes, com formas agudas, incisivas e imponentes, emergem do solo em analogia a erupções abruptas, rompendo a terra e se impondo de forma marcante no ambiente. Apesar do contraste entre os volumes e o entorno, suas superfícies espelhadas comunicam a mensagem de que, independentemente das transformações, continuamos a ser, essencialmente, um reflexo daquilo que a natureza nos concede.

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